OS 33 DEGRAUS DA MAÇONARIA
Apesar de o Rito Escocês possuir mais 33 graus, não é preciso que todos os maçons percorram todas essas etapas. Muitos podem se estabilizar em um determinado estágio e não querer assumir graus maiores. Segundo Fernandes, não se trata de grau de importância e valor, mas sim de conhecimento. Tudo na maçonaria é feito pela sabedoria, que vai levar o indivíduo ao seu aperfeiçoamento moral e à construção de uma vida melhor.
Ainda segundo o Grão Mestre Alfredo Fernandes, nem todos os indivíduos que chegam ao grau 33 se tornarão Veneráveis, ou seja, comandarão e administrarão uma Loja Maçônica. “Eu conheço diversos irmãos que são grau 33 e nunca se tornaram Veneráveis, porque tinham ocupações que os impediam de administrar a loja com eficácia. Do mesmo modo, outros irmãos mais antigos que eu pararam neste ou naquele grau e não se interessaram, ou não puderam continuar a subir de grau”, completa.
Segundo Fernandes, cada grau tem uma obrigação, um aprendizado e um conhecimento específico, mas alguns graus correspondem ao mesmo estágio de maturação da pessoa dentro do conhecimento. “Por exemplo, do grau 1 ao 3, o indivíduo está iniciando seu aprendizado. Do grau 4 ao 14, é o que nós chamamos de ‘perfeição’, pois a pessoa vai aperfeiçoar o conhecimento e a progressão moral. Do grau 15 ao 18, a pessoa passa pelos graus históricos e religiosos, nos quais vai aprender sobre a História, principalmente a das cruzadas, que guarda acontecimentos antiqüíssimos dos cavaleiros e maçons”. Do grau 19 ao 30, entramos no que chamamos de graus filosóficos. Os graus 31 e 32 são os graus administrativos, que ensinam o maçom a administrar um loja. “O grau 33 é o maior e mais significativo, quando a pessoa já adquiriu todo o conhecimento dos diversos graus”, complementa Fernandes.
Texto • Luís Paulo Domingues